quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O SONHO SE APROXIMA



CAROS AMIGOS QUE ACOMPANHAM NOSSAS POSTAGENS NESTE BLOG, O SONHO CARVALHIANO DE PUBLICAÇÃO DO SEU VOLUME DE POESIA SE APROXIMA.
ESTARÁ DISPONÍVEL PARA VENDA A PARTIR DO DIA 27 DESTE MÊS DE OUTUBRO AS CAMISETAS "KISS CARVALHO JUNIOR", SENDO QUE ESTAS SERÃO REPASSADAS AO PÚBLICO PELO VALOR DE 20 REAIS.
O MONTANTE ARRECADADO COM AS CAMISETAS, E OUTROS PRODUTOS COMO CALENDÁRIOS, SERÁ UTILIZADO NA TÃO SONHADA PUBLICAÇÃO DESTE PROJETO CHEIO DE GRAÇA QUE SE CHAMA:   "MULHERES DE CARVALHO".
O VERSO QUE ENFEITA AS CAMISETAS FAZ PARTE DA REVISTA POÉTICA "LINGUICHISTES" (2008): "SE TE BEIJEI FOI PORQUE KISS".
AS CAMISETAS ESTARÃO EM EXPOSIÇÃO NO PROLER E SALÃO DO LIVRO DE CAXIAS, QUE ACONTECERÁ DE 27 A 29 DE OUTUBRO NO CESC-UEMA.
CONTO COM A COLABORAÇÃO DE TODOS OS AMIGOS PARA REALIZARMOS ESSE SONHO JUNTOS!!!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

SIMPLESMENTE OBRIGADO!!!

CARVALHO
(Ítalo Vinícius)

Árvore poesífera
De funnys frutos e nutritivas poesias.
Of the woods da flora,
É o índice dos tempos modernos:
Ri(ha!) a poesia caxiense !
E ainda que caia um raio, Carvalho,
Você não cairá.
Você é forte, Carvalho!
Da sua essência saem versos,
Das suas folhas, poesias.
Longe de mim a propaganda.
Eu não quero fazer marketing.
Mas, enfim, Carvalho...
Somos todos ouvidos!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

VERSOS BRANCOS DO TEU VÉU

Versos brancos do teu véu
(Homenagem a Caxias e ao poeta Wibson Carvalho)


este não é meu último poema

tenho, ainda, cachos e cachos

de flores para te oferecer


meu amor não é mentira

é fome, na boca de um personagem mendigo...

é sede do tamanho do Itapecuru


nada em nós é sem luz, princesa

teu sol é pai dos meus desejos perdidos

sou apenas um filho levado...


nenhuma redonda volta ao mundo

pode evitar que eu seja

ao teu colo de mãe devolvido.

(CARVALHO JUNIOR)


Referência completa:

CARVALHO JUNIOR, Francisco de Assis. Versos brancos do teu véu. Caxias (MA): Arquivos poéticos, 2010. E-MAIL: poetacarvalhojunior@yahoo.com.br

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Pequena história greco-latina
(Carvalho Junior, Caxias-MA, setembro de 2009)
Ser ou não ser: eis o bonitão. Verdade à tona, ser belo nos leva a melhores chances na vida. Digo isso por experiência própria, porque as boas oportunidades sempre me acompanharam. Ludismo à parte, a ocasião muito se faz oportuna para que eu lhes conte uma belíssima história sobre essa temática que certamente se põe sobre a mesa e onde mais for conveniente...
Era o concílio anual dos deuses do limpo fazer poético, realizado sobre as nuvens do céu, na superfície de uma terra que não podemos precisá-la, embora dela sempre precisemos. Nessa oportunidade, estava um deus grego, conhecido por sua encanta-tróia graciosidade, parado como uma estátua concentrado na leitura. Não estava o deus helênico escondido dentro de um cavalo de pau, galopava sobre os versos perdidos do escritor brasileiro Mario Quintana. Circunspecto, o deus grego tentava decifrar os códigos quintanianos para que sua beleza não fosse devorada pelas figuras da linguagem.   
Sabendo que os deuses da Grécia têm a genitália comparável ao tamanho do salário do professor brasileiro (é uma competição duríssima), um deus ocidental aproximou-se do deus grego e disse: “O que estás lendo, senhor deus do “joão-de-barro” minúsculo?”. Não gostando da gozação, o deus grego retruca dizendo: “Vocês, deuses do ocidente, deveriam ser engaiolados por causa dos vossos exageros...”. O deus grego bateu asas dali e foi para um canto tranquilo, onde continuou fazendo a leitura dos versos de Quintana.
Eis o motivo pelo qual o deus grego é considerado um modelo de beleza. Enquanto a deidade se debruçava sobre a poesia do menino azul sul-rio-grandense (Mario Quintana), um anjo às avessas chamado Malaquias colocou um beija-flor no meio das santas pernas do heleno ser, conferindo a este toda uma graciosidade mais do que divina. Por causa dessa arte malaquiana o deus grego jamais passará, sempre levantará voos tão belos quanto o passarinho que pousa estrategicamente sobre o seu sexo.  

quarta-feira, 10 de março de 2010

TEXTO AO LÉU...

ENIGMONA DA LISA AO LÉO:
UMA CHARADA DO CAMARADA DA VINCI.


O sorriso é de quem? Da Mona Lisa, Da Gioconda, da pintura, da arte ou da arte da pintura? Sabemos simplesmente que é Da Vinci e um “tanto mais”. Mas um “tanto mais” não implica que sabemos tudo. Sabemos pôr o sorriso no lugar porque Leonardo já o pôs antes de nós. Da Vinci deu muito mais do que vinte pinceladas para fazer a Lisa discretamente mexer os lábios. Ele quebrou a cabeça e a mão em nome da arte, agora é nossa vez de entrar no jogo dele (sem homossexualismo implícito ou explícito). Por trás do sorriso, que talvez nem seja um sorriso, está gargalhando o mistério. Podemos montar e desmontar a Mona Lisa, formaremos a sua figura, mas são muitas as imagens que dela despertam. Parece que os deuses Amon e Ísis estão brincando de cruzadinha. Já dão vinte e um séculos e o enigma persiste.

(Carvalho Junior, Caxias- MA, 27 de agosto de 2009)

sexta-feira, 5 de março de 2010

BBB 10-cepcionante


Por Francisco de Assis Carvalho da Silva Junior

A Big Besteira do Brasil (tem-se a ciência de que a grande besteira é uma big bobagem importada) é um programa televisivo que além de ser uma baboseira, nem mesmo tem originalidade. É de deixar qualquer um abismadamente “besta” que uma programação desse nível, se é que tem algum nível, tenha chegado a sua décima edição. É decepcionante que a televisão brasileira cultue a onda do chamado reality show, pois nada há de show ou realidade nisso. E ainda por cima (e ainda por baixo), é o centro de discussões de outras programações que atravessa os limites da emissora que veicula a grande besteira.

As pessoas perdem tempo assistindo, perdem tempo discutindo o comportamento dos participantes da big besteira, perdem dinheiro votando, agora seduzidas e enganadas por meio de alguns prêmios para os telespectadores que fazem ligações, acumulam pontos e ainda falam ao vivo com o Pedro Bialienador. Com tudo isso, a emissora põe big quantias no bolso com o seu programinha boçal feito para bisbilhoteiros, o qual pelo seu caráter apelativo mais parece um bordel.

É muito triste a realidade desse “show”, porque as pessoas, do lado de lá e do lado de cá, estão cada vez mais envolvidas pela besteira e cada vez mais e mais alienadas. Fato interessante de se salientar é que comparam o programa a um jogo, mas na verdade, o tal jogo elimina todos os participantes um pouco mais lúcidos e estrategistas. No jogo não é permitido “jogar”, somente aqueles que se mostram “bonzinhos” devem permanecer na “casa”. Nota-se que o povo “inteligentemente” busca fazer justiça (com as próprias mãos), haja vista que ela não existe do lado de cá da tela. Dar uma espiada no céu ou numa porção de eventos bem mais interessantes é muito mais big construtivo, meu grande irmão.

Um descolado “big-big” abraço!

domingo, 14 de fevereiro de 2010

METONÍMIAS COTIDIANAS...

Arte pelo artigo


*Carvalho Junior
poetacarvalhojunior@yahoo.com.br

Pode parecer filosófico ou mesmo uma divinização das artes, mas se trata de uma inquietação, uma reflexão necessária. É muito comum as pessoas soltarem o verbo em lugar inadequado, assim causando um desequilíbrio linguístico. Frases do tipo: “Vou cantar uma música”, “Vou ler uma poesia”, “A Mona Lisa é uma pintura excepcional”, tudo isso me deixa hipocondríaco, com uma ânsia análoga à ânsia. O pior acontece quando o nome das referidas artes é empregado inadequadamente no plural.

As frases anteriormente citadas não são nem um pouco “música” para os meus ouvidos. Não se canta uma música, porque a música está para ser tocada, ouvida e sentida. A música está mais ligada aos aspectos melódicos. Música e letra se juntam para formar uma canção. Chega a ser redundante, mas aquilo que se canta é uma canção (observemos a raiz do verbo). Os termos canção e música são muitas vezes utilizados indistintamente. Será que os sinônimos que usamos têm de fato equivalência? O que há nos nossos CDs, músicas ou canções distribuídas em faixas?

Quanto à poesia, esta é uma qualidade, uma abstração e não aquilo que está escrito no papel. A materialização linguística da poesia é o que devemos chamar de poema. Não devemos dizer que tal livro é uma coleção de poesias, porque o termo poesia só deve ir para o plural quando indicar vertentes de uma mesma poesia. Embora a poesia esteja dentro do poema, o primeiro termo é bem mais amplo do que o segundo.

Com a pintura ocorre o mesmo fenômeno. As pessoas compram um quadro de arte e chamam-no de pintura. A arte ali empregada é que se chama pintura, porém para tal arte se manifestar foi necessário que existisse um pintor e uma tela. Considero isso como uma metonímia de arte pelo artigo. Não quero com isso dizer que está todo mundo errado. No entanto, faço um convite à reflexão para que equívocos de linguagem sejam evitados. Cuidado com o dicionário, ele é pai apenas dos burros. E confessando a vocês, o que mais me irrita nessa história toda é o fato de uns sujeitos presunçosos abrirem a boca para dizer: “Eu faço poesia”.


* Carvalho Junior (autor de Lingüichistes - poemas em portuglês, 2008) é Graduado em Letras e
Especializando em Língua Portuguesa pelo CESC-UEMA.



sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

QUE TAL UM CHOPIN!

Que tal um Chopin!
*Carvalho Junior
poetacarvalhojunior@yahoo.com.br


É preciso ser forte para resistir aos repetidos convites que nos são feitos, nos meios e fins de semana, para participarmos daquele programinha prático e típico de boa parte dos jovens caxienses: tomar cerveja pelos bares da cidade. Em cada esquina tem um boteco e um colega feito um boneco de posto de gasolina se mexendo todo para nos convencer de que temos que encher o tanque (para não dizer o fígado) de álcool. O problema não é a cerveja (nada contra a loirinha), mas a não-oferta de programações culturais no município é de nos deixar caídos no chão. Que porre é esse? Será que um dia a gente acorda?


Uma cidade como Caxias, a qual carrega a antonomásia de "A princesa do sertão", alcunhada de terra dos poetas, precisa acordar para sua história, para sua cultura, para sua arte e para os seus artistas. Caxias, mesmo com muito potencial para ofertar, muito pouco oferece para aqueles que querem mais do que uma mesa de bar. Caxias precisa de Teatro (não apenas de apresentações teatrais), de Cinema (não apenas de telões colocados em praças públicas de tempos em tempos), de Eventos Literários que repercutam no Estado, de um Centro de Cultura (descentralizado) que realize atividades de modo a alcançar também as periferias, as comunidades mais carentes. O que existe é ainda muito tímido e fechado. A terra das palmeiras deixará os seus sabiás voar por outros ares para poder se manifestar?

Programações culturais precisam se tornar cada vez mais frequentes, cada vez menos elitistas ou elitizadas, para que o povo e a cidade possam acordar do sono profundo que com marasmo lhes embrulha. No lugar de tanto bar deveria haver livrarias, bibliotecas, escolas de música etc. O resultado de tudo isso é essa juventude transviada, garotos e garotas que certamente não trocam o bar por um Bach. Bom seria se os jovens caxienses curassem a ressaca dos seus chopinhos com uns goles na música clássica de Chopin.

* Poeta, Graduado em Letras e
Especializando em Língua Portuguesa
pelo CESC-UEMA.
http://carvalhojuniortodoemverso.blogspot.com//

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

HOMEM-NAGENS POÉTICAS

NO DIA 15 DE DEZEMBRO DE 2009, OS LITERATOS CAXIENSES GIVALDO QUINZEIRO, J. CARDOSO E O JOVEM POETA CARVALHO JUNIOR FORAM HOMENAGEADOS NO AUDITÓRIO DA UEMA. O EVENTO FOI ORGANIZADO PELOS PROFESSORES DO DEPARTAMENTO DE LETRAS DO CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS: ELIZEU ARRUDA, SOLANGE MORAIS E MARIA DO SOCORRO CARVALHO.
ALUNOS DE DISCIPLINAS LITERÁRIAS RECEBERAM A MISSÃO DE ENTREVISTAR OS ESCRITORES E DESTES APRESENTAR VIDA E OBRA. FORAM FEITOS SLIDES, CARTAZES, PAINEL COM CARICATURAS, DECLAMAÇÕES E ALGUMAS ENCENAÇÕES.
ALÉM DE HONRADO, SENTI-ME MUITO EMOCIONADO NAQUELA HORA. COSTUMO DIZER QUE SOU APENAS UM GRUMETE (MARINHEIRO DE PRIMEIRA VIAGEM), MAS MINHAS LINHAS POÉTICAS JÁ ESTÃO RENDENDO BELOS FRUTOS. OS ALUNOS FIZERAM DOIS POEMAS DEDICADOS A MINHA PESSOA, O QUE ME DEIXOU AINDA MAIS FELIZ. AGRADEÇO A TODOS QUE PARTICIPARAM DIRETA E INDIRETAMENTE DAQUELE MEMORÁVEL EVENTO, POIS TEMOS MESMO QUE VALORIZAR O QUE É NOSSO, DA NOSSA ALDEIA, DO NOSSO CHÃO...